Presidente da Frente Parlamentar da Mineração recebe ABPM para discutir caminhos para impulsionar a mineração no país
Publicada no dia 04 de Maio de 2023

Durante encontro com presidente da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável a ABPM defendeu a estruturação da ANM e incentivos a pesquisa mineral
O presidente da ABPM, Luís Mauricio Azevedo se reuniu nesta terça-feira (2/5), em Brasília, com o Deputado Zé Silva (Solidariedade-MG), que preside a recém-criada Frente Parlamentar da Mineração Sustentável. O encontro contou também com a presença da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ).
Durante a reunião Azevedo explicou ao parlamentar a atuação da ABPM em defesa da competitividade e sustentabilidade do setor, como a atração de investimentos, estruturação da ANM e redução da burocracia que dificulta o crescimento do setor. O executivo destacou a necessidade de um olhar mais próximo do Poder Legislativo sobre o papel da mineração para o desenvolvimento nacional e defendeu a necessidade da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável ter entre seus temas de atuação a Pesquisa Mineral como forma diversificar e ampliar a produção mineral do Brasil.
O Deputado Zé Silva destacou que o trabalho da Frente Parlamentar em discutir a mineração como uma política pública de Estado. Para isso tem dialogado com a sociedade e o setor produtivo para discutir de alternativas para modernizar a legislação e introduzir boas práticas para o desenvolvimento de uma mineração inclusiva e sustentável. “Nossa primeira batalha é estruturação da ANM”, afirmou o parlamentar.
A importância da estruturação da ANM para o desenvolvimento do setor mineral que ainda destacou o papel da Frente Parlamentar em defender a derrubada dos vetos do Executivo para que a ANM tenha acesso a recursos imprescindíveis para o cumprimento de suas funções institucionais. Dados levantados pela ABPM indicam que a ANM tem 14.559 Requerimentos Pendentes; 14.160 Relatórios Finais aguardam análise; 101.354 Áreas aguardando disponibilidade, o que indica a dificuldade enfrentada pela Agência em analisar seus processos e evidencia a gravidade da situação enfrentada. “Temos 50% das áreas hoje requeridas pendentes de ação da agência, que precisa de recursos e pessoal”, afirmou Azevedo.